sábado, 27 de abril de 2019

FIBROMIALGIA SEGUNDO O ESPIRITISMO

FIBROMIALGIA SEGUNDO O ESPIRITISMO

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica sem quadro inflamatório, não comprometendo as articulações e não causando deformidades. É um reumatismo por envolver músculos, tendões e ligamentos. Ela se caracteriza por dores no corpo, fadiga e alterações no sono. As dores podem ir de um leve incomodo até uma condição incapacitante, na forma de ardência, pontada, rigidez e câimbra. Não existem exames complementares de laboratório, de imagens e neurofisiológico, que confirmem o diagnóstico.

Do ponto de vista espiritual, a fibromialgia é considerada por muitos como uma depressão mascarada, e, como sabemos, uma enfermidade que não apresenta nenhuma lesão, nenhum quadro inflamatório e nenhuma comprovação laboratorial e radiológica. O caráter perfeccionista de seus portadores leva-nos a inferir os erros cometidos em existências passadas e comprovados por inúmeras regressões de memória desses pacientes.

Um caso bem interessante, de um paciente que foi submetido à regressão de memória, evidenciou uma existência papal, que autorizou a carnificina da “Noite de São Bartolomeu”. Esse papa era extremamente rígido, perfeccionista e com sintomas somáticos compatíveis com a fibromialgia. No final de sua desperdiçada existência, onerado de culpas, pronuncia esta frase reveladora: “Só me resta a dor”. Essa frase-decisão, transferiu-se para a atual existência sob a forma de fibromialgia, personalidade perfeccionista e culpada. É a reencarnação para depurar os condenados endividados com os Estatutos Superiores.

A Folha Espírita de outubro de 2010 (edição 434), questiona se a fibromialgia sofre influência da não aceitação da mediunidade, obtendo como resposta do Dr. Carvalho:

“A fibromialgia é uma patologia medianímica, por ser uma síndrome ectoplasmática, cujo substrato sofre a atuação dos espíritos obsessores, que se afinam com os caracteres morais dos obsidiados. A mediunidade se prestar ao trabalho do autoconhecimento, da autoaceitação e notoriamente da transformação moral. Se não houver a compreensão nítida da complexidade holística dessa e de outras patologias, fica extremamente árido o campo de cura ou de abrandamento da sintomatologia presente nas enfermidades”.

Especula-se também, que a fibromialgia pode atuar dentro de alguns conceitos:
- fibromialgia como um estado de depressão mascarada
- fibromialgia como condição patológica de uma consciência espiritual rígida
- fibromialgia como dores da alma
- fibromialgia como dor decorrente de comprometimento espiritual nesta ou em vidas passadas
- fibromialgia como condição mórbida medianímica

Na tentativa de alinhavar todos esses aspectos dentro de uma visão kardecista, o espirito está para o corpo como as raízes para as plantas no solo. No ato da reencarnação o espírito se liga ao organismo físico do homem, com ele estabelecendo uma simbiose de absoluta integração. E assim compondo uma unidade funcional com relações biunívocas. Esta concepção kardecista onde corpo humano e o espírito são entidades que se comunicam e interagem, compondo fases mutuamente atuantes, pode especulativamente justificar a ocorrência de dor de causa orgânica indeterminada.

Deste modo as dores da alma também podem ser interpretadas na intimidade kardecista como decorrentes de comprometimento espiritual em relação a culpas ou delitos cometidos em vidas passadas, dentro de uma compreensão de sintomas associados à expiação dessas culpas e delitos. A alma se pune através da dor.

A rigidez da alma, a não aceitação da possibilidade de erros, ou simplesmente o medo de errar novamente pode resultar em um mecanismo punitivo, determinando comprometimento orgânico e resultando em dor crônica.

Diante de tais explicações, importante voltar a afirmar de forma veemente que nenhum tratamento espiritual exclui o tratamento indicado por médicos, mas o tratamento médico também não pode excluir o espiritual. Sendo assim, os portadores da fibromialgia demandam um tratamento multidisciplinar e, principalmente, do apoio, carinho, respeito, aceitação e compreensão das pessoas que integram o seu círculo de vida.

Postagem Original: Espiritismo e Psicologia; por Marcelo Sá

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